sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

I TU CUM ISSU!

CACHOEIRINHA


Nova Avenida Papa João XXIII


Em abril, de 2011, a nova Avenida Papa João XXIII está quase concluída e espera somente a sinalização para o corte da fita. Esta será a primeira obra entregue pelo Programa de Ampliação da Infra-estrutura Urbana de Cachoeirinha, pacote de obras que inclui também a modernização da Avenida Flores da Cunha, o Conduto Forçado e a duplicação da Frederico Ritter.

A empreiteira Dobil Engenharia concluiu o asfaltamento da via na última sexta-feira. Conforme o engenheiro da Secretaria de Planejamento, Ero Fernandes, nesta sexta haverá uma reunião entre Seplan e Secretaria do Trânsito e Transportes para definir o cronograma de implantação de placas de sinalização e pintura das divisórias das faixas de rolamento, além de outros detalhes. A nova Papa tem duas faixas de saída para a Free Way e mais duas de acesso à cidade para quem vem de Gravataí.

É importante lembrar que a obra também prepara um futuro segundo acesso a Cachoeirinha pela Papa. O prefeito Vicente Pires solicitou a liberação à Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), que farão uma audiência pública até o final de maio para apresentar o estudo de viabilidade do pedido de Cachoeirinha.

CALÇADAS - Com a obra concluída, a fiscalização da Seplan também fará um pente fino para conversar com moradores e empresários da avenida e pedir a construção de calçadas. Além da duplicação e do asfaltamento, a drenagem foi uma etapa bastante importante da obra, visto que o lado direito da via, sentido Free Way, não tinha canalização. Foram implantados canos de até 1,20 metro de diâmetro no local.

O CRONOGRAMA DE OBRAS DA MODERNIZAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO TRÁFEGO DA AVENIDA FLORES DA CUNHA


ETAPA 1

2009
Eliminação dos retornos e de sinaleiras e adoção de binários e laços de quadra nas ruas transversais.

2010
Implantação das câmeras de vídeo monitoramento, nova iluminação entre as paradas 50 e 54 e da acessibilidade.

2011
Re-pavimentação integral da avenida e construção de calçadas.


 Prefeito vistoria obras


Transtorno da obra

ETAPA 2

2012*

TÚNEL - Construção de 1 túnel em frente ao BIG e Shopping do Vale.
ELEVADAS – Serão 3 elevadas junto às avenidas Fernando Ferrari, Papa João XXIII e Princesa Isabel. Assim, o tráfego em direção ao Distrito Industrial, Freeway e Parque da Matriz, respectivamente, será independente do trânsito da Avenida Flores da Cunha.
CICLOVIA - Construção de uma ciclovia no canteiro central da avenida, ligando a ponte à parada 59 de bicicleta.
QUALIDADE DE VIDA - arborização, colocação de bancos, pontos de telefone, lixeiras padronizadas, estacionamento rotativo e outros equipamentos do mobiliário urbano.

* Estimativa de liberação do financiamento de R$ 46 milhões pedido pela prefeitura ao Ministério das Cidades. O pré-aval, da Secretaria do Tesouro Nacional, já foi dado.

CONFIRA COMO VAI FICAR A AVENIDA EM:

Alberto Bins (1869/1957)


Filho de alemão, Alberto Bins foi um dos mais importantes industriais porto-alegrenses (Cofres Berta, União de Ferros e Estaleiro Bins), presidente da Associação Comercial de Porto Alegre, um dos fundadores do Banco Pelotense, da Varig e do Sindicato do Arroz, vice-intendente de Porto Alegre (1924 a 1928) e prefeito (1930 a 1937).
Criou a Exposição Farroupilha em 1935, e após este evento, transformou a área no Parque Farroupilha (Redenção).
Proprietário da Granja Progresso, um complexo agropecuário de 750 hectares.
Retirou-se da política em 1937, com a decretação do Estado Novo, por Getúlio Vargas, passando somente a gerenciar seus negócios.

Porto Alegre homenageou seu ex-prefeito substituindo o nome da Rua São Rafael por Alberto Bins (uma das avenidas mais movimentadas da capital).

Memorial Alberto Bins


A sede da Antiga Granja Progresso e as ruínas da Antiga Residência Familiar do pioneiro Major Alberto Bins, estão localizadas na Estação Experimental do Arroz/IRGA, no município de Cachoeirinha. A área e as ruínas representam para Cachoeirinha, um importante sítio histórico, marco de seu desenvolvimento econômico e social, sendo reconhecido oficialmente pelo município como Patrimônio Cultural. Como tal, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico, desenvolveu em parceria com a Fundação de Apoio e Desenvolvimento de Tecnologia ao IRGA e com o próprio Instituto Rio Grandense do Arroz, o Projeto Memorial Alberto Bins.

Este projeto prevê, inicialmente, a estabilização das ruínas históricas da residência da Família Bins e a construção de uma área destinada a abrigar o acervo histórico e tecnológico. O projeto disponibiliza para a sociedade rio-grandense uma importante ferramenta de informação, cultura, educação ambiental e patrimonial, além da possibilidade de se tornar uma nova atração turística para Cachoeirinha e para o Estado do Rio Grande do Sul.

Benefícios socioculturais

O Projeto Memorial Alberto Bins, constrói, organiza e disponibiliza pelo conjunto, um novo e inédito equipamento de relevante valor patrimonial, histórico-cultural, educacional, ambiental, arquitetônico e econômico para a sociedade gaúcha:

- Patrimonial representado pela recuperação, valorização e divulgação do sítio histórico que abrigou a Granja Progresso e pela estabilização das ruínas da antiga residência de Alberto Bins, ícones do empreendedorismo industrial e do agro-negócio no Rio Grande do Sul;

- Histórico-cultural representado pela divulgação da obra de Alberto Bins e pela continuidade do pioneirismo no cultivo do arroz, através da utilização da área da Granja Progresso para instalação em 1939, da Estação Experimental do Arroz pelo Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA, voltada ao estudo e desenvolvimento de técnicas de cultivo e o aprimoramento da produção deste cereal, preservando assim, o “espírito do lugar”.

- Educacional, a localização à margem do Rio Gravataí, o variado acervo de espécies vegetais, a exuberante mata ciliar, o pacífico e produtivo convívio entre o cultivo do arroz e o meio ambiente, além da história do lugar, permitem qualificar este sítio como uma verdadeira Escola de Educação Patrimonial e Ambiental;

- Arquitetônico, a estabilização das ruínas da casa de Alberto Bins, além da valorização prevista no projeto, recebe ainda, acessibilidade e interatividade com a integração promovida pelo contraponto da construção de prédio com arquitetura contemporânea, que abrigará memorial, biblioteca, auditório, salas para pesquisas, áreas internas e externas para exposição permanente e temporária. Destaque ainda, para o projeto paisagístico que prevê um percurso independente de contemplação ao conjunto arquitetônico, seu entorno e integração com a ruína;

- Econômico, a ambiência inédita agregada de tantas nuances históricas, culturais, técnicas e paisagísticas, deverá ainda receber a atenção do município para obter um acesso por via fluvial, demanda de moradores, que permitirá a entrada ao Memorial com partida prevista de Porto Alegre. Um roteiro muito utilizado pelo Major Alberto Bins, quando prefeito de Porto Alegre. Esta ação agregada ao Memorial representa um grande estímulo ao desenvolvimento do turismo, inserindo Cachoeirinha, junto com outras ações, na rota do Turismo Cultural.

Valores intangíveis

Cercado pelo monumento histórico, pela construção contemporânea, pela composição natural de várias espécies de vegetação e por um adequado tratamento paisagístico, pode o turista, o técnico, o pesquisador, o aluno ou visitante estrangeiro vivenciar e conhecer, através de exposições e atividades ao ar livre, a evolução do plantio de arroz e a farta riqueza imaterial e artística formada pelas cerimônias religiosas como símbolo de vida, fertilidade e abundância e pinturas, artesanato e canções. Além, é claro, de compreender a simbiose promovida pela pesquisa e o desenvolvimento de técnicas que permitiram o convívio sustentável entre a produção de arroz irrigado e a manutenção da natureza. Esta ambiência em conjunto com as iniciativas de preservação, certamente servirá como modelo para a sociedade de práticas sustentáveis através de ações culturais.

Apoios, parcerias e contratos de risco

A viabilização da proposta deste projeto somente foi possível com a compreensão e o reconhecimento de seu valor para sociedade pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul; Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronomia; Secretaria de Estado da Cultura; Conselho Estadual de Cultura; Sindarroz/RS – Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE.

A Defender, o IRGA e a Fundação IRGA, convidaram um grupo de empresas especializadas em projetos arquitetônicos e complementares para a elaboração dos projetos técnicos, sob a coordenação da Arquiteta Cristina Martins da empresa Idéia 1 Arquitetura e Planejamento, na condição de “contratos de risco”. As entidades ficaram então, desoneradas até a captação dos recursos necessários para o pagamento de seus honorários.

Custo da obra e prazo de execução

O custo total da obra está estimado em R$ 1.956.792,90, sendo R$ 486.791,09 financiados pelo Sistema LIC e o saldo advindo de recursos orçamentários do IRGA.

A obra tem um prazo de 180 dias para sua conclusão, acrescidos os prazos de captação de recursos para a estabilização das ruínas e trâmites de legais para licitações e efetivação de contratos.

Justificativa do Sistema LIC

A utilização da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul complementa a soma de esforços do poder público, da sociedade civil e de toda a cadeia produtiva deste cereal na execução deste projeto. Esta cadeia é responsável pela seleção e aprimoramento genético de sementes, plantio, irrigação, manutenção de lavouras, colheita, transporte, beneficiamento e comercialização, criação de empresas, de produtos, insumos, implementos, embalagens e de grande geração de empregos diretos e indiretos. É também, uma grande geradora de impostos e busca na utilização da LIC, como fonte de financiamento a justificada oportunidade de disponibilizar a sociedade consumidora e contribuinte, em área produtiva do Estado, um conjunto de outros produtos de grande valor: valorização da história, preservação de referenciais do patrimônio material, natural e imaterial, divulgação, educação patrimonial e ambiental, valorização do ser humano, cultura, conhecimento, lazer e desenvolvimento do turismo cultural.

Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem

Muitos padres passaram por esta igreja, e nossa comunidade é eternamente grata a todos os padres que contribuíram enormemente, para que a nossa paróquia se tornasse grande e forte como é hoje em dia, com 3 capelas, milhares de fiéis, dezenas de grupos  pastorais, formados por leigos de nossa comunidade.

Oração da Padroeira Nossa Senhora da Boa Viagem
“Virgem Santíssima, Senhora da Boa Viagem, esperança infalível dos filhos da Santa Igreja, Sois guia e eficaz auxílio dos que transpõem a vida por entre os perigos do corpo e da alma. Refugiando-nos sob o vosso olhar materno, empreendemos nossas viagens, certos do êxito que obtivestes quando vos encaminhastes para visitar vossa prima Santa Isabel. Em ascensão crescente, na prática de todas as virtudes, transcorreu a vossa vida, até o ditoso momento de subirdes gloriosa para os céus; nós vos suplicamos, pois, ó Mãe querida: - velai por nós, indignos filhos vossos, alcançando-nos a graça de seguir os vossos passos, assistidos por Jesus e José, na peregrinação desta vida e na hora derradeira de nossa partida para a eternidade. Amém.”